A biologia nos mostra a importância do princípio de lutar ou fugir, que é quando um animal reage a uma ameaça enfrentando o inimigo ou fugindo dele.
Dessa maneira, a natureza criou diversas maneiras incríveis de lidar com essas ameaças. Neste texto, você verá os 10 animais (e um bônus) que possuem os mecanismos de defesa mais inusitados, visto na história do mundo!
Então, confira conosco!
O Mecanismo de Defesa do Peixe voador

Enquanto muitos animais possuem a habilidade de voar, isso não é comum entre os peixes. No entanto, o peixe voador, possui um mecanismo de defesa inusitado, eles são capazes de saltar da água e voar ou planar por grandes distâncias como um mecanismo de defesa para escapar de predadores.
Com seus corpos aerodinâmicos em forma de torpedo, eles são capazes de nadar a velocidades de até 60 km/h para alcançar a superfície da água, onde suas barbatanas peitorais evoluídas se transformam em grandes asas que permitem que eles voem.
Depois de sair da água, os peixes voadores podem voar até 200 metros usando suas barbatanas caudais como uma espécie de hélice. Em 2008, um peixe voador foi visto no Japão planando por 45 segundos.
Besouro da batata

Uma maneira de se livrar de ser comido por insetos maiores, o besouro da batata desenvolveu uma maneira inusitada de se defender. Eles se cobrem com as próprias fezes, pois elas são venenosas e o mau cheiro afasta os predadores.
O besouro se alimenta da planta da beladona, que contém substâncias tóxicas e são expelidas nas fezes do animal. Essa defesa é chamada de escudo fecal.
Por meio de uma série de contrações musculares no abdômen, os besouros acumulam as fezes em suas costas, formando assim, um tipo de escudo.
Peixe-bruxa

O Peixe-bruxa é o único animal com crânio mas sem vértebras. Portanto, quando se sente ameaçado, ele expele uma substância pegajosa e desagradável em seus predadores.
Essa substância se mistura com a água e pode se expandir até produzir até 20 litros (5 galões) de líquido.
Isso atrapalha o predador, que tenta se livrar da substância, enquanto o Peixe-bruxa dá um nó em seu próprio corpo e escapa das garras do predador.
A substância também pode causar sufocamento, à medida que se acumula nas guelras dos peixes.
Interessantemente, a substância expelida pelo Peixe-bruxa contém fios minúsculos que são duas vezes mais fortes do que o náilon e os cientistas acreditam que esses fios podem ser usados na fabricação de roupas.
O Mecanismo de Defesa do Caranguejo boxeador

Ao se sentir ameaçado, o caranguejo boxeador dá um soco poderoso em seu predador, usando anêmonas do mar presas ás suas garras.
O seu formato de pompom parece inofensivo, porém, eles podem ser mortais para outras criaturas marinhas, além de haver um ferrão nelas. Quando se sente ameaçado, o caranguejo agita suas garras para afastar o perigo.
Entre as anêmonas e o caranguejo existem uma espécie de acordo, pois o caranguejo ganha um incrível mecanismo de defesa e a anêmona através dos movimentos feitos pelo caranguejo, consegue obter mais comida. O caranguejo também pode usar esponjas e corais no lugar das anêmonas.
O mecanismo de Defesa do Abutre

Ao se deparar com um predador faminto, o abutre expele em forma de vômito tudo que contém em seu estômago. Essa é uma forma de defesa como oferenda de comida para os predadores ou para fazer com que eles fujam. O vômito do abutre é muito nojento e o cheiro afasta completamente a maioria dos predadores.
Dessa forma, o abutre pode fugir até mais rápido, pois seu corpo fica mais leve. Apesar de que muitos predadores ao se depararem com o vômito do abutre já teriam ido embora, alguns animais que estão realmente famintos, comem o vômito, ainda que este seja muito ácido e possa queimar.
Pepino-do-mar

Com certeza o mecanismo de defesa da natureza é o do pepino-do-mar. Quando se sente ameaçado, ele expele seus intestinos pegajosos e outros órgãos para fora do ânus, envolvendo seu predador. Isso faz com que o predador se distraia. Algumas espécies de pepino-do-mar tem em seus intestinos uma substância química chamada “holoturina” e isso faz com que eles se tornem venenosos.
O corpo do pepino-do-mar se contrai violentamente para expelir os órgãos. A criatura no entanto, parece não se importar com esse processo, pois os órgãos são restaurados rapidamente, demorando cerca de seis semanas para que as partes do corpo que faltam, sejam regeneradas.
Rolo Eurasiano

Parecido com o besouro da batata, o rolo eurasiano também se cobre com seu próprio fluido corporal, a fim de evitar ser comido por algum animal faminto. Porém, o rolo eurasiano se cobre com vômito. Por exalaram um cheiro muito ruim, a probabilidade de serem comidos é bastante reduzida.
Os pais do rolo eurasiano sentem o cheiro do vômito e voam rapidamente de volta ao ninho, para afastar a ameaça, que normalmente é vinda de uma ave de rapina ou de uma cobra.
Esta é a única ave que foi vista se cobrindo de vômito como forma de defesa.
Tritão ibérico

Encontrado na Península Ibérica e em Marrocos, o tritão empurra suas costelas através da pele, saindo dos tubérculos na lateral do corpo, ao se sentir ameaçado. Essas costelas atuam como armas para afastar os predadores. Apesar da ruptura da pele, o processo não causa dor ao tritão.
Para que isso aconteça, ele afasta suas costelas da coluna, aumentando seu ângulo em ate 50 graus. A pele é esticada e rasgada pelos ossos.
Ao mesmo tempo, uma substância venenosa, é expelida pelos poros da pele. As costelas pontiagudas perfuram a pele do predador e então o veneno entra. Isso pode até causar a morte. A defesa do tritão mostra-se muito eficaz.
Formiga explosiva da Malásia

O mecanismo de defesa da formiga da Malásia é semelhante ao do tritão ibérico, porém, ao contrário do tritão, a formiga é afetada por causa desse mecanismo, pois para se defender dos predadores, ela acaba se explodindo. Duas grandes glândulas cheias de uma substância química venenosa, estão localizadas em todo o corpo da formiga e, quando atacada, ela contrai violentamente seus músculos. Isso faz com que as glândulas cheias de líquido explodam, liberando a substância pegajosa e venenosa na cabeça do alvo.
Esta substância não apenas prende os predadores, mas também causa extrema irritação e corrosão. Isso aperta a criatura e pode matar.
Polvo Japetella heathi

Encontrado em profundidades de 600 a 1.000 metros no oceano, o polvo Japetella heathi teve que se adaptar para escapar de dois tipos de predadores mortais – aqueles que caçam através das silhuetas que se formam acima das águas mais claras e aqueles que usam sua própria luz da bioluminescência.
Portanto, a fim de evitar criar uma silhueta, o polvo é quase totalmente transparente, exceto nos olhos e nas entranhas, mas estes se tornam reflexivos, reduzindo sua sombra. Isso faz com que a luz passe pelo polvo, o que faz com que a sua visibilidade diminua diante de seus predadores.
Porém, quando se trata de predadores com bioluminescência, isso se torna uma desvantagem, pois o polvo refletiria a luz, permitindo assim, que fosse facilmente localizado. Então, para evitar que isso aconteça, ao detectar luz, o polvo ativa os pigmentos da pele.
Esses pigmentos permitem que o polvo mude sua cora para vermelho, em menos de um segundo, reduzindo assim sua refletividade. Isso faz com que o polvo se torne invisível para peixes-pescador e outros peixes de farol. Dessa maneira, ao perceber que a ameaça se foi e que não há mais presença de luz, o polvo japetella heathi volta á sua transparência.
O Mecanismo de Defesa da Rã da floresta

Este sapo tem a capacidade de voltar à vida depois de ser completamente congelado sem atividade cerebral ou cardíaca. Essa estranha adaptação funciona como uma defesa contra o frio extremo.
Durante o inverno, quando sua temperatura central cai muito abaixo do limite aceitável, o cérebro da rã da floresta instrui seu fígado a produzir grandes quantidades de glicose, que atuam como uma espécie de anticongelante.
Isso evita que os cristais de gelo se tornem muito grandes, impedindo assim que as células e os vasos sanguíneos se rompam.
Assim, a rã pode permanecer nesse estado congelado por semanas a fio, até que uma mudança de temperatura permita que ela descongele.
Os músculos do coração, que foram protegidos por um enorme acúmulo de glicose, de repente ganham vida ao se esfregarem. Dessa maneira, isso gera uma carga elétrica e dá ao coração uma explosão de energia que permite que ele comece a bombear novamente.
O sangue então começa a fluir por todo o corpo do sapo e depois de alguns minutos volta ao normal. Essa incrível adaptação permite que a rã sobreviva em ambientes extremos, como o norte do Canadá e o Alasca.
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