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5 curiosidades peculiares sobre a dor. A última intriga até os cientistas

5 curiosidades peculiares sobre a dor

A maioria das pessoas detestam o fato de sentir a menor das dores, no entanto, outra parte adora o prazer que a dor provoca. Sendo assim, classificamos alguns fatos peculiares sobre a dor, que intriga até os cientistas mais renomados.

Dessa maneira, separamos algumas situações como a dor da planta mais nociva do mundo, a família que não sente dor em absolutamente nada, e também o lado bom da dor. 

De outro lado, existem situações excepcionalmente estranhas, como a falta de dinheiro causa dor e como o ato de xingar pode aliviar a dor tornando um poderoso analgésico.

Então, vamos à leitura!

A Falta de dinheiro causa dor

A Falta de dinheiro causa dor
A Falta de dinheiro causa dor

Recentemente, algumas pesquisas notaram algo curioso, à medida que a insegurança econômica aumentava também aumentada as queixas de desconforto físico.

Assim, os pesquisadores acompanharam algumas pessoas e foi observado a vida particular de cada um, as preocupações e os níveis de dor dessas pessoas.

Divididos em seis estudos foi utilizado diferentes métodos de analise, todos chegaram à mesma conclusão que, fisicamente dói não ter dinheiro, ou passar por uma instabilidade financeira.

Dessa maneira, as pesquisas apontaram que quando eram feitas perguntas sobre finanças, desemprego ou o futuro o nível de estresse aumentava. Os resultados mostraram que o estresse começa quando a renda é muito baixa ou quando eram perguntadas sobre o futuro, já que a maioria temiam um futuro incerto, ou falta de controle em sua vida.

A ansiedade tem os mecanismos neurais semelhantes aos responsáveis pela dor. Então, isso poderia explicar por que alguns voluntários financeiramente instáveis relataram comprar mais analgésicos durante tempos difíceis, comparados aos que sentiam financeiramente seguros.

Por que em algumas pessoas a dor é tão prazerosa?

Por que em algumas pessoas a dor é tão prazerosa
Por que em algumas pessoas a dor é tão prazerosa

Algumas pessoas adoram comer pimentas mais ardosas que queimam a língua e o rosto, assim, existem também pessoas adoram um sexo mais selvagem e cheio de dor.

Dessa maneira, o prazer na dor instigou pesquisadores queriam saber por que a dor pode ser boa para algumas pessoas. Então, pesquisas feitas em 2013 encontraram 18 voluntários dispostos a sofrer.

Assim, os participantes passaram por dois testes:

No primeiro teste, os voluntários eram postos a segurar uma caneca desconfortavelmente quente. No segundo teste eles foram levemente tocados (no mesmo nível de calor da primeira caneca).

Os voluntários avaliaram segurar a caneca, como pior na primeira sessão, e na segunda, mais prazerosa.

Para entender essa mudança, os pesquisadores estudaram exames de ressonância magnética e em ambos os experimentos, a atividade cerebral dos participantes foi registrada.

Surpreendentemente, quando os voluntários sabiam que evitou algo pior (como uma queimadura dolorosa), o cérebro entorpeceu a região da dor e aumentou drasticamente as áreas para alívio da dor e do prazer.

Foi por isso que uma experiência ruim do primeiro teste foi boa no segundo. De alguma forma, depois de esperar o pior, sentir alívio emocional fez com que a queimadura mais fraca fosse mais prazerosa.

Xingar é um poderoso analgésico

Xingar é um poderoso analgésico
Xingar é um poderoso analgésico

Todos os idiomas existem uma coisa em comum – Xingar. O xingamento é tão antigo que existe uma razão plausível para sua longevidade. O ato de xingar é uma resposta comum a lesões, aumenta a tolerância à dor.

Em 2009, cientistas fizeram experimentos com voluntários e o que precisavam eram manter as mãos em água gelada o maior tempo possível.

O experimento era composto da seguinte maneira, enquanto estivessem com as mãos na água gelada, eles podiam xingar da maneira que quisessem do jeito que achassem melhor. Na segunda etapa, eles tinham que repetir uma palavra com a qual descreviam uma mesa.

Algo normal, como “madeira” ou “móveis”, descrever alguma coisa. Para a surpresa dos pesquisadores, xingar manteve as mãos dos participantes mais tempo debaixo da água gelada.

Uma teoria plausível sugeriu que xingar é um ato agressivo e talvez isso pudesse ativar a resposta de luta ou fuga, um mecanismo de sobrevivência que permite maior resistência à dor.

A planta mais dolorosa do mundo

A planta mais dolorosa do mundo
A planta mais dolorosa do mundo

O gympie bush é uma planta encontrada nas florestas tropicas da Austrália. Este arbusto cresce com folhas peludas e macias, um convite para convidar qualquer pessoa para um toque.

Esta não seria uma boa idéia. A sua pelugem está cheia de um misterioso veneno. Caso tocados podem desencadear uma dor torturante.

Há relatos que outro homem que sem conhecimento dessa planta, teve contato e se matou para escapar de tamanha dor.

Outra pessoa que teve contato foi um cientista e comparou a experiência a ser simultaneamente queimado por ácido e ser eletrocutado ao mesmo tempo. 

O gympie bush tem o poder de torturar uma vítima por até seis meses, que é o período que a pelugem pode ficar sob a pele, principalmente quando a área é pressionada ou lavada, a dor aumenta novamente.

Até mesmo os funcionários que manipulam amostras armazenadas em museus, têm que tomar cuidado, já que existem amostras com mais de 100 anos que ainda causam queimaduras.

Simplesmente ficar perto dessa planta é pedir grandes problemas. Após 20 minutos o gympie bush causa espirros violentos, hemorragias nasais e paradas respiratórias. É tão nocivo que os cientistas que trabalham nas proximidades do mato devem substituir constantemente suas máscaras faciais.

A família sem dor

A família sem dor
A família sem dor

Na Itália a família Marsili causa durante anos espanto, principalmente para a classe de cientistas. O que acontece é que eles não sentem dor como o resto da humanidade.

Caso qualquer membro da família venha quebrar um osso, segundos depois, eles se sentem bem. As fraturas passam despercebidas por pelo menos três gerações. Os Marsilis não sentem dor quando queimados, tampouco quando ficam doentes.

Porém, existe uma grande desvantagem nisso tudo, às vezes, eles nunca perceberão que uma lesão grave ocorre.

Em 2017 foram analisadas algumas amostras de sangue e revelaram que existe um gene no sangue da família chamado ZFHX2 e carregava uma mutação misteriosa.

Assim, testaram o gene em dois grupos de camundongos, criados para ter a mutação. Aqueles com o gene ausente tiveram uma maior tolerância à dor, mas o camundongo com a mutação não sentiram nada.

A mutação ainda não está totalmente compreendida, mas pode desempenhar um papel na interrupção da sinalização da dor.

Os cientistas já estão monitorando esse mistério e estão com estudos avançados para desenvolver o alívio em pacientes com dor crônica.

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